Procura-se web ou graphic designer. Estágio

Contratação de estagiário Designer gráfico/web e gestor de redes sociais

Sobre o CEC-Centro de Estudos interdisciplinares de Comunicação

 O Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação (CEC) é uma organização fundada em Novembro de 2010, em Moçambique. O seu objectivo é dinamizar a investigação na área da comunicação social, bem como a promoção do intercâmbio entre os órgãos de comunicação, as instituições de formação e os profissionais de comunicação para garantir uma maior contribuição dos seus profissionais na resolução dos diversos problemas que o país enfrenta.

A missão do CEC é produzir conhecimentos na área de comunicação social que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, tendo uma visão de um país onde a pesquisa e a formação em comunicação social contribuam para o desenvolvimento das diversas esferas.

Com vista a prosseguir com o seu trabalho de comunicação externa, o CEC pretende contratar para um estágio, um designer gráfico, web e gestor de redes sociais.

FUNÇÕES

Produzir conteúdos para website da organização, redes sociais e newsletters, para suportes web, vídeo e impressão

Criar e gerir campanhas publicitárias

Desenhar gráficos, animações e manipular fotos digitais

Dinamizar e actualizar conteúdos em diferentes plataformas digitais

Produzir Newslleters

Criar apresentações audio-visuais

Design de catálogos, flyers e outros documentos de divulgação

Editar vídeos

Editar fotografias

Criar projectos maquetes de design

Analisar o desempenho das campanhas publicitárias nas diversas plataformas e efectuar ajustes de forma a maximizar o desempenho

Gestão

Gerir a página web e as redes sociais

Gerir suporte fotográfico das acções e tratamento de imagem

Proceder com a gestão e classificação preliminar das solicitações nas redes sociais

Incorporar padrões de design de interface do usuário através do site , conforme o necessário

Manter/actualizar a página web

Actuar com foco em desenvolvimento web, folder e criação de emails.

REQUISITOS

Licenciatura (concluído ou finalista) em design, educação visual, marketing, engenharia informática ou equivalente

Domínio das ferramentas Adobe (Illustrator,Indesign, Photoshop, Premier, After effects, Muse), Core Draw,

Conhecimentos em HTML e  CSS

Criatividade, dinamismo e versatilidade

Capacidade de planear, gerir e priorizar tarefas

Capacidade de resolução de problemas

Capacidade para trabalhar sob pressão

Capacidade de redação e edição online

Alto sentido de responsabilidade

CONDIÇÕES DE CANDIDATURA

Os interessados deverão enviar um e-mail com as palavras Designer gráfico/wer e gestor de redes sociais estagiários para o CEC, escritas no campo de assunto,  para  o info@cec.org.mz ou para gnhapulo@cec.org.mz descrevendo sua motivação num máximo de meia página word, um CV no máximo de duas páginas e indicação de duas referências. As candidaturas devem ser enviadas até ao dia 05 de Março de 2019. Apenas os candidatos elegíveis serão contactados. O período de contratação é de sete meses (Março à Novembro).

Local: Maputo, escritórios do CEC;

Prazo para candidatura: 05 de Março;

Tipo de Contrato: estágio

Data de início de actividade: 15 de Março;

8 ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO CEC

Alusivo a celebração dia internacional dos direitos humanos o Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação (CEC), promoveu na sua oitava conferência anual uma série de reflexões subordinadas ao tema: Direitos humanos e os media em Moçambique hoje.

Jornalistas de Pemba capacitados em matérias de Jornalismo de Dados

As sessões de mentoria decorram de 14 a 16 de Novembro de 2018, na Cidade de Pemba, Provincia de Cabo Delgado, e contou com quatro jornalistas de três órgãos de informação impressos nacionais, nomeadamente Jornal Horizonte, Pemba Hoye e O País, onde permitiu que os mesmos pudessem reflectir sobre o contexto cada vez mais exigente das TICs que dá origem ao Jornalismo de Dados, um novo ramo que combina o tradicional e a modernidade para conferir maior dinâmica à profissão
Esta actividade foi marcada por dois momentos, o primeiro tinha a ver a componente teórica da matéria, no qual os jornalistas foram introduzidos os principais conceitos do Jornalismo de Dados e os cuidados a ter ao lidar com uma área tanto quanto complexa, a dos números. Num segundo momento, foram feitas actividades práticas para garantir que os participantes assimilassem os conhecimentos teóricos ministrados. A componente prática incluiu a discussão de temas específicos previamente apresentados pelos participantes para, posteriormente, produzirem artigos concretos usando as técnicas de jornalismo de dados.
Esperara-se que, com esta capacitação, os jornalistas tenham competências básicas que permitam calcular percentagens, médias, proporções ou variações e que também dominem as principais ferramentas de trabalho em jornalismo de Dados, nomeadamente, o Google Spreadsheets (Excel online que serve para fazer diversos cálculos estatísticos e construção de gráficos de vários tipos), Datawrapper (permite criar gráficos e mapas de Moçambique por província), Google MyMaps (permite acrescentar pontos no mapa, trajectos, formatos) e Google Earth (visão de satélite de todo o mundo, tem também a opção de ver como eram os terrenos no passado).

Casamentos prematuros órfãos nos jornais diários em Moçambique

 “Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças” Nelson Mandela.

Hoje, 20 de Novembro, celebra-se o Dia Mundial da Criança. O lema escolhido pela Rede Criança e a Visão Mundial para advocacia neste dia é “ Casamento Prematuro deve ser penalizado”. A questão de casamentos prematuros em Moçambique constitui uma séria transgressão dos direitos da criança, atingindo na sua maioria a rapariga. Os casamentos prematuros são definidos como união marital, envolvendo uma pessoa com idade inferior a 18 anos, que é criança, pois não é capaz de dar o seu consentimento válido para se casar[1].

Em Moçambique esta violação dos Direitos Humanos das raparigas põem em causa o seu desenvolvimento físico, intelectual e psicológico, sendo um grave problema socioeconómico que tem sido ainda “um dos assuntos negligenciados”. Esta problemática faz com que Moçambique seja considerado o décimo país do mundo com uma prevalência de casamentos prematuros mais elevada[2]. Entendemos que os media podem desempenhar um papel preponderante na prevenção e no combate à violação dos Direitos Humanos das raparigas, comunicando, formando a opinião pública, educando e influenciando positivamente o comportamento dos principais actores.

Em 2016 entrou em vigor a Estratégia Nacional para a Prevenção e Combate aos Casamentos Prematuros-2016-2019. Para perceber como a media tem contribuído para a acesso à informação sobre os casamentos prematuros, analisamos a cobertura jornalística dos dois maiores jornais diários moçambicanos, “ Notícias” e o “ O País” durante um ano. Pensa-se que os jornalistas, sendo especialistas dos meios de comunicação social, devem usar os seus conhecimentos para auxiliar, monitorar e promover a implementação dos direitos consagrados na Convecção sobre os Direitos da Criança, com o intuito de ajudar as crianças a entender e expressar os seus direitos e, também, para colocar e manter as questões da criança na agenda.

Contudo, a nossa análise mostra que os jornais “Notícias” e “O País” se eximem de fazer análises profundas dos reais contextos, causas e consequências sobre a problemática de casamentos prematuros em Moçambique. Apesar de os dois jornais, “Notícias” e “O País”, divulgarem informações que visem a prevenção e o combate aos casamentos prematuros.

Com efeito, a maior parte dos artigos analisados sobre a questão de casamentos prematuros nos dois jornais, não foi assinada, o que se traduziu em artigos menos trabalhados.

A paternidade dos artigos jornalísticos sobre casamentos prematuros em Moçambique

Gráfico 1:

O gráfico revela que a variável “sem assinatura” (que representa artigos que não são assinados), é mais destacada nos dois diários. No jornal Notícias, 47 artigos analisados, equivalentes a 73.4%, não foram assinados. E 13 artigos jornalísticos publicados não assinados, equivalentes a 43.3%, são do jornal O País. Ou seja, o jornal Notícias, um jornal financiado com fundos públicos destaca-se na publicação de artigos menos trabalhados e mais curtos, isso porque os jornalistas não se dedicam correctamente a cada texto produzido.[3]

 

No que diz respeito às variáveis “sexo feminino e masculino”, o jornal Notícias apresenta um equilíbrio entre os jornalistas do sexo feminino e masculino na cobertura jornalística da problemática de casamentos prematuros no país. Do total de artigos analisados no jornal Notícias, 9 artigos foram assinados por jornalistas do sexo feminino (14.1%)  e, 8 artigos assinados por jornalistas do sexo masculino (12.5%). Contudo, o jornal O País privilegiou os jornalistas do sexo masculino para a cobertura dos casamentos prematuros. Este jornal presenta maior percentagem de artigos assinados pelos homens com 36.7%, equivalente a 11 artigos, em relação à percentagem das mulheres que é de 20%, equivalente a 6 artigos publicados.

Fontes de informação nos artigos jornalísticos sobre casamentos prematuros em Moçambique

Gráfico 2:

Conforme o gráfico acima, é possível constatar que no jornal Notícias, as fontes governamentais são as mais predominantes nos artigos; no universo de 64 peças jornalísticas analisadas do Notícias, 44.5% das fontes que sustentam a informação são governamentais e foram utilizadas em 41 artigos. Houve 37% de artigos elaborados com base em fontes particulares onde se destacam as organizações da sociedade civil, utilizadas em 34 artigos e, em menor medida, são ouvidas as fontes informais com 12%, utilizadas em 11 artigos. O diário O País não foge muito da tendência do Notícias. Dos 30 artigos publicados pelo O País, 61.1% privilegiam as fontes governamentais que foram utilizadas em 22 artigos; e em 19.5% das fontes particulares, utilizadas em 7 artigos. As fontes informais não tiveram muito espaço, tendo 8.3%, utilizadas em 3 peças identificadas.

Total de publicações sobre casamentos prematuros em Moçambique nos dois jornais

O universo de artigos jornalísticos recolhidos ao longo da análise e sua repartição pelos jornais diários (Notícias e O País). Ao todo, foram 94 artigos que abordam a questão de casamentos prematuros nos dois jornais diários, de Janeiro de 2016 a Dezembro do mesmo ano. Em termos de notícias publicadas, o jornal Notícias deu mais destaque ao assunto de casamentos prematuros com 64 artigos publicados, equivalentes a 68,1 por cento. E o jornal O País teve o total de 30 artigos publicados, equivalentes a 31,9 por cento.

Considerações:

Em termos gerais, esta análise de cobertura jornalística revela que têm que ser criadas condições de vária ordem para que o jornalista possa trazer artigos que contribuam mais na educação e mudança de comportamento dos diversos actores envolvidos na questão de casamentos prematuros no país, o que, consequentemente, pode contribuir para a prevenção e o combate desta prática social[4].

 

[1] Open Society Initiative for Southern Africa. Narrative report template. Moçambique, 2016. 2

[2] Rede de Comunicadores Amigos da Criança. A Criança na Imprensa: Análise
da cobertura jornalística. Moçambique, 2013.

[3] CORREIA, Karla Marthinna Viana. Análise de conteúdo do Jornalismo Impresso Natalense. Universidade Federal do Rio Grande do Note: Natal, 2007. 153 p.

[4] Por Jacob Mapossa, analista de dados licenciado em Jornalismo na Universidade Eduardo Mondlane.

Call for Paper for the Conference “Human Rights and the Media in Mozambique Today”.

International conference of the CEC

At a time when various political and social conflicts are taking place in Mozambique, analysis of respect for human rights is becoming ever more central for ensuring implementation of the rule of law, which is guaranteed by the principles of the Constitution. Within this framework, the press plays a crucial role: to publish information about violations of the most elementary human rights, to diversify sources of information, to contribute towards reaching a commitment involving all social and political actors so that human rights finally takes on a public dimension.

However, with rare exceptions, the coverage of respect for human rights by the Mozambican mass media is still feeble, particularly in cases of violations committed by the state apparatus. There is direct political interference in the editorial choices of the media, particularly the public media, or the media where the State has majority control, ensuring that these omit information or approach it in a one-sided way, using only official sources, without any kind of comparison with other sources. Such a stance is damaging to the right to information enjoyed by citizens. It makes the work of journalists sterile and repetitive, as well as biased, emptying it of public interest content.

CEC has always been committed to respect for human rights, prioritising their analysis in the media and its coverage. Faced with the current increase and diversification of the violations of human rights in Mozambique – with, for example, forced resettlements and land conflicts – CEC is holding its annual conference this year on the theme “Human Rights and the Media in Mozambique Today”.

The main objectives of the conference are the following:

  1. To examine critically the coverage of human rights by the mass media in Mozambique;
  2. To bring to the fore significant examples of the editorial lines of the various mass media, corroborated by empirical research;
  3. To present the results of this research and to debate with media professionals, academics, high level cadres, policy makers, representatives of civil society and citizens in general the perspectives of the Mozambican media towards the treatment of violations and the promotion of human rights.

The conference shall take place in Maputo on 10 December, International Human Rights Day. In line with the themes listed above, those interested should submit a summary of the proposed paper of about 400 words to the e-mail address info@cec.org.mz. The summaries will be assessed by the CEC Scientific Council.

Deadline for presenting the summaries: 10 November 2018

Communication of the summaries accepted: 16 November 2018.

The communications approved, depending on the interest of the authors, may be submitted, 45 days after the Conference for evaluation and later publication in the magazine Comunicacao e Sociedade.

Chamada de comunicação para a Conferência sobre “Direitos Humanos e os Media em Moçambique Hoje”

Conferência Internacional do CEC 2018

 

Numa altura em que se registam em Moçambique diversos conflitos políticos e socias, a análise do respeitopelos direitos humanos se torna cada vez mais central para garantir a implementação do estado de direito, estabelecido pelos princípios da Constituição. Dentro deste quadro, a imprensa desempenha um papel crucial: divulgar a informação acerca das violações dos direitos humanos mais elementares, diversificar as fontes de informação, contribuir para o alcance de um compromisso envolvendo todos os actores sociais e políticos para que os direitos humanos assumam finalmente uma dimensão pública.

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Linhas de pesquisa

I. As áreas de actuação do Centro
Para permitir uma melhor intervenção, o CEC compreende que a organização deverá ser regida por quatro áreas transversais dentro das suas linhas programáticas: i) Comunicação e Política; ii) Comunicação, Cidadania e Governação; iii) Comunicação, Género e Direitos Humanos; iv) Comunicação e Saúde Pública; v) Comunicação e Desenvolvimento. As actividades do CEC deverão, por isso, serem orientadas através de projectos de investigação enquadradas em linhas temáticas definidas nas suas diversas áreas de intervenção social. Estas pesquisas deverão alimentar as publicações do CEC (os cadernos do CEC e a Revista de Comunicação & Sociedade) para além de alimentar os seus fóruns de discussão pública, através de palestras, seminários, conferências e fóruns de discussões online.

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